Quando olhar o negro rico e o branco sofrido,
Na casa grande, escuta!
É o grito que vem do açoite do índio branco!
E se Lísboa fosse o porto de chegada, o primeiro,
E aqui se faz a Metropole de Portugal!
Há quem diga, O Brasil não merece!
Há quem levante a cabeça e o punhal,
Mostrar quanto sangue não escorreram
O pau-brasil que não manchou de vermelho
Pois a tenham como espelho!
E o desgosto que arde profundo,
Se tudo isso assim fosse, seriamos nós de primeiro mundo!
(Fellipe Carvalho)